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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quadras Populares

È noite de Santo António
Estalam foguetes no ar;
Põem o manjerico á janela
E vem para a rua dançar.

Dantes para te ver
saltava montes e “vais”
agora para te não ver
salto ainda muito mais.
Primeiro Santo António;
Depois São João;
Depois São Pedro
Para o fim da reinação.
Todos nós temos defeitos
digo isto sem ar de riso
alguns são tortos do corpo
outros aleijados do juízo
Ó lua que vais tão alta
Redonda como um tamanco!
Ó Maria traz a escada
Que não chego lá co’o o banco!
Oh vento, tu és o vento,
Oh vento, tu és traidor,
Fui abrir a porta ao vento
pensando que era o amor
Quem tem filhos tem cadilhos
Tem- nos quem os não tiver
Quem tem filhos tem cadilhos
Mesmo depois de morrer
Daqui donde estou bem vejo
a casinha do meu sogro,
não é pelo pai que eu choro
mas sim pelo filho que eu morro
Não tenho mais que te dar
Nem tu mais que me pedir
Aqui tens meu coração
E a chave p’ro abrir.
Olha a laranjinha
lá na laranjal,
tu hás-de ser minha
e eu ser-te-ei leal
Minha sogra tem mau gosto
Gosta de chita amarela
Ela não gosta de mim
Gosto eu da filha dela
Ó Vila Real alegre,
Província de Trás- dos- Montes,
Um dia que não te veja,
Meus olhos são duas fontes.
Sete e sete são catorze
Com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum
Viu castelo sem rival
Quem Guimarães visitou.
Foi aí que Portugal,
Em pequenino morou.
Ó minha mãe, minha mãe
Ó minha mãe, minha amada
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe não tem nada!
Ai minha mãe!
Tem pena de mim tem tem!
Não sei que doença tenho
Que o trabalho não me fa

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